sábado, 13 de junho de 2020

Trilho das Fisgas de Ermelo

Trilho das Fisgas - PR3 (Serra do Alvão)

O Trilho das Fisgas de Ermelo, um dos mais emblemáticos de Portugal, é feito em plena serra do Alvão.
Este percurso circular  tem a designação de PR3 – Fisgas de Ermelo e fica no concelho de Mondim de Basto.
Para além de se poder apreciar a bonita Serra do Alvão podemos ver de perto um dos pontos mais emblemáticos: As Quedas de Água de Fisgas de Ermelo.
Cascaca com 200 metros de altura. Uma das mais altas de Portugal.



A caminhada inicia-se na aldeia de Ermelo, mesmo junto à igreja.
É facilmente acessível desde Vila Real.
Este caminho é circular com 12,4 Km e atravessa um conjunto de paisagens verdadeiramente fantásticas!
Nada como uma visita para comprovar a dimensão desta beleza natural
Para nós o Alvão sempre foi um dos locais de eleição. Pela sua tranquilidade (ainda) e rara beleza.


Como já referido, o percurso começa junto à Igreja Paroquial de Ermelo. Os lugares não são muitos, mas os carros podem ser deixados nessa zona.
É um percurso exigente e que deverá ser feito nos meses de temperatura moderada.
Para se usufruir da paisagem sem pressas, o ideal é ir com tempo. Apesar de no folheto mencionar que se faz em 4h30, nós demoramos 6h.
Será a única forma de usufruir de toda a beleza natural.
Se a ideia é tomar banho e relaxar numa das lagoas ao longo do percurso, o ideal é ir logo de manhã cedo.




O trilho está muito bem sinalizado mesmo para quem não esteja habituado a este tipo de caminhadas.
Importa pelo menos conhecer os 4 tipos de sinalética (Caminho Certo, errado e virar).



Depois de uma breve descida, que nos leva até a atravessar a ribeira de Fervença, começa a parte exigente da caminhada até chegar às Fisgas de Ermelo.
Uma subida que não sendo muito exigente, vai desgastando à medida que o tempo passa.
Importante ir fazendo algumas paragens, para apreciar as belas paisagens e levar muita água para hidratar.
No dia que fizemos este percurso estavam 23 graus. Não sendo elevado já seria o limite da temperatura ideal (segundo dizem os locais).




Depois de atravessar a ponte de madeira, seguimos por uma estrada florestal até ao ponto seguinte: Miradouro Alto da Cabeça Grande.
Aqui sobe-se e muito, superando um desnível de 400 metros em 3 km. Esta etapa é das mais exigentes, sobretudo em dias de maior calor.

Contudo, isso não impede de aproveitar o percurso e admirar as magníficas paisagens, usufruindo ao máximo da beleza natural e do silêncio sagrado deste espaço.







Da Lomba do Bulhão até ao Miradouro do Alto da Cabeça Grande são muitos os locais para apreciar e usufruir desta grandiosa obra da natureza.
Aproveite para fotografar, descansar ou até apanhar uns banhos de sol.
Aqui, o silêncio envolve-nos e transporta-nos para um outro estado de alma.
A sensação de paz é ímpar!







Miradouro do Alto da Cabeça Grande

Daqui temos uma vista privilegiada das cascatas de Ermelo e podemos admirar toda a sua beleza.



Depois de passar pelo Miradouro do Alto da Cabeça Grande e antes de chegar à aldeia de Varzigueto, existe um acesso às Piocas de Cima (imagem).
Lagoas naturais formadas pelas cascatas de uma água cristalina e que convida a banhos.





O caminho segue pela zona florestal paralela ao rio Olo. Local fantástico para relaxar e fazer um piquenique.
Mais à frente chegamos à aldeia de Varzigueto.






Depois de muito subir, chega a altura de começar a descer.
O percurso passa pelo miradouro das Fisgas do Ermelo (desta vez do lado oposto), onde ficam as cascatas e as suas escarpas verticais.
A descida continua de regresso à aldeia do Ermelo. Uma descida em que na parte inicial é um pouco irregular, pela quantidade de pedras e gravilha existente no caminho, o que o torna um pouco mais radical.



Ainda antes de concluir o trilho e se ainda sobrar energia, pode fazer um pequeno desvio até outras piscinas naturais: as Piocas de Baixo.
Talvez dos locais mais encantadores desta zona, principalmente em dias de semana, já que o número de pessoas é praticamente inexistente!

O percurso continua até passar novamente o rio Olo pela ponte da Abelheira, para depois se fazer a última subida até à Igreja, na aldeia do Ermelo.

Terminamos assim este mágico percurso que não deixa ninguém indiferente.
O cansaço já era algum, mas deixou-nos com vontade de voltar!



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