terça-feira, 30 de julho de 2019

Arredores de Ubud - 2º Dia


2º DIA



O nosso roteiro nos arredores de Ubud - 2º Dia (feito com o Eka)

Gunung Kawi Temple
Pura Tirta Empul Temple
Tegallalang
Nungnung Waterfall
Jatiluwih



Neste 2º dia, as distâncias eram maiores e como tal, já fomos acompanhados pelo Eka.
Começamos logo cedo por visitar o templo de Gunung Kawi.
O valor de entrada foi de 50.000 rp / pessoa.




À chegada assistimos ao trabalho de umas mulheres locais, que transportavam na cabeça, pedras de granito e /ou blocos de cimento. Um trabalho que requer resistência e muito equilíbrio.

Neste dia, também tivemos a "companhia" de uma escola, que preencheu ainda mais este complexo. A dimensão do espaço é tal que as pessoas andavam à vontade.


O complexo, que é conhecido localmente como Pura Gunung Kawi, é um dos sítios arqueológicos mais singulares de Bali, compreendendo uma colecção de antigos relevos de santuários esculpidos na face de um penhasco rochoso.




O local principal tem vista para o sagrado rio Pakerisan, que também flui pelo Templo de Tirta Empul, um quilômetro a norte. Ao longo dos mais de 300 degraus em direção ao rio, encontramos fantásticos terraços de arroz.
Uma beleza única por estes lados.




Como em qualquer outra visita a um templo em Bali, é necessário um traje adequado que inclua um tecido de sarongue com uma faixa ao redor da cintura.




Depois seguimos para o Pura Tirta Empul.
Aqui a entrada (incluia o famoso sarong) custou 50.000 rp /pessoa
É um complexo de templos hindus, construído há mais de mil anos e localizado a 30 min de Ubud.





 
A viagem entre os dois templos foi de curta duração. Mas como já chegamos lá a meio da manhã, encontramos alguns grupos a chegar. Nada que retirasse o carisma e espiritualidade do templo.

Segundo a religião hindu, o templo terá sido criado há mais de mil anos pelo deus Indra, deus da água.

Esse local é público e qualquer pessoa pode participar no ritual de purificação, a partir do momento que seja com respeito e seguindo as regras.

A parte central do templo possui 2 tanque para banhos sagrados, com 12 fontes de água sagrada onde os hindus se banham num ritual de purificação, fazendo oferendas e orações diferentes em cada fonte. Cada fonte tem um significado/tema diferente. O ritual consiste em passar o corpo e a cabeça por cada fonte, deslocando-se da esquerda para a direita, mas sem passar em duas fontes: a da cremação e a dos deuses (10ª e 11ª fonte).

Uma experiência singular.

 



Em determinadas datas especiais, o templo fica rapidamente cheio e por isso formam-se filas entre cada fonte.
Apesar do grande número de pessoas que se desloca ao templo nessa altura, o ambiente permanece sereno e com respeito aos valores locais.
Os balineses estão acostumados aos turistas e ficam felizes em explicar as suas tradições e a história do templo.
Qualquer um pode participar no ritual de purificação. Para isso, é necessário respeitar algumas regras e alugar um sarongue próprio para o efeito.

Depois desta fantástica experiência, seguimos para uma das plantações de arroz mais famosas de Bali (pelo seu sistema único de irrigação) - Tegalalland!
Mas antes, ainda tempo para comprar uma frutinha....
Aqui não falta e de uma qualidade fantástica! (saudades).




Os Terraços de Arroz de Tegallalang, nos arredores de Ubud, são famosos pelas suas belas imagens dos arrozais envolvendo o subak (tradicional sistema de irrigação de Bali), que, segundo a história, foi transmitido por um homem sagrado chamado Rsi Markandeya. 






Tegallalang forma uma das mais esplêndidas paisagens de terraços da região de Ubud e oferece uma perspectiva indescritível que se espalha diante de nós. A localização da passagem não podia ser melhor, permitindo muita criatividade e fotos de rara beleza.
Antes de nos despedirmos deste cenário saído de um filme, aproveitamos para almoçar num restaurante, com vistas para os terraços de arroz. Único!!! 



Depois de almoço e contemplar esta rara beleza seguimos viagem. Desta vez o destino foi uma cascata. Seu nome: Nungnung.
Pelo caminho fomos encontrando um pouco de tudo. Por aqui não falta criatividade.




A Cascata Nungnung é classificada como uma das melhores de Bali. Definitivamente faz jus ao nome. Foi uma das nossas favoritas.

Uma nota extra...podemos dizer que Bali é um paraíso de cascatas. Há um número indescritível de cascatas escondidas (ainda por explorar).
 

Localizada no alto das montanhas de Bali, o percurso é feito de escadas - concretamente 547 degraus! Um bom exercício para que gosta de desporto... e não só...ao longo do percurso não faltam momentos de rara beleza..o esforço vale bem a pena!



Alguns pontos de paragem, para quem quiser descansar. E por vezes é bem necessário, tal o esforço necessário, principalmente a subir. A inclinação das escadas, aumentam o grau de dificuldade.






A chegada à cascata transporta-nos para outra dimensão...é uma sensação de grandiosidade nunca vista. Praticamente vazia. Apenas nós e mais duas pessoas.

Aqui respira-se tranquilidade. É fechar os olhos e respirar... Uma paz indescritível!




Este é um dos locais onde nos sentimos mesmo pequeninos, ao lado da natureza. Um local absolutamente mágico que não se conseguem transmitir em imagens.
Sem dúvida de visita obrigatória.

Depois deste exercício, seguiu-se a última paragem. Mais um local para contemplar e relaxar deste longo exercício - Jatiluwih (com paragem para tomar o famoso Café Luwak).





Os terraços de arroz Jatiluwih cobrem uma grande região a oeste de Bali, mais famosa por suas paisagens dramáticas e verdadeiramente exóticas.
A par com o monte Batur, este local é um dos locais naturais imperdíveis de Bali.
É mais um cenário de tirar o fôlego.
 
Estes terraços de arroz compreendem mais de 600 hectares de campos de arroz (segundo a técnica conhecida como "subak").

Já no final, fomos provar o famoso café Luwak (talvez o café mais caro do mundo, pela sua raridade). Uma experiência que não se pode perder. 




Tomarias uma bebida feita com fezes de animal?
 
Antes de responderes, fica a conhecer o que é especial no café mais raro, saboroso e caro do mundo. Os preciosos grãos são processados ​​pelo sistema gastrointestinal do animal e depois retirado dos seus excrementos.

O animal come somente os frutos mais doces, maduros e avermelhados do café, que são digeridos pelo seu organismo, com excepção dos grãos, que são excretados junto com suas fezes. E é justamente essa produção limitada de grãos (segundo dizem, são menos de 230 quilos por ano), que faz deste café raro e diferente. 





Aproveitando a visita, também provamos algumas especialidades de chás.
Há sabores para todos os gostos: Ginseng, canela, Gengibre, Baunilha....é só escolher.





Ficamos encantados com o atendimento que, diga-se, é sempre muito cortês e simpático por toda uma ilha de Bali.
Mesmo sendo apreciadores de café, aqui, a comparação não é fácil. É um produto distinto que e por isso incomparável.

Claro que podemos dizer que é um café menos amargo, com menor acidez e por isso mesmo, mais fácil de tomar sem qualquer tipo de açúcar. No entanto, os paladares são diferentes e nem todos apreciam este tipo de café.

Valeu pela experiência.

Conhecer esta zona de Bali e terminar o dia fazendo uma degustação de chá e café foi mais um momento marcante da viagem.E viajar é isto mesmo, experenciar coisas novas, estar no meio deles, conhecer a cultura local...
 
É isso que nos enriquece.



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