quinta-feira, 25 de julho de 2019

Arredores do Monte Rinjani


Hoje partimos à descoberta do interior de Lombok, região de Tetebatu.
Um local afetado pelo sismo de 2018 e que ainda hoje se está a erguer dessa catástrofe.

O nosso roteiro nesta região
Mercado de Mataram
Benang Stokel and Kelambu Waterfall
Tetebatu Village



Quando se viaja até Lombok é obrigatório conhecer a cultura local, estar em contacto com a população e conhecer os seus costumes.

Lombok é o oposto de Bali.
A maioria da população Balinesa é hindu.
Já Lombok, apesar de perto de Bali, a sua população é maioritariamente muçulmana.
Também é um povo mais ligados aos seus costumes.
Hoje decidimos explorar a ilha: 1ª paragem no mercado local de Mataram.

Nada melhor que começar por um mercado local: Pasar Kebon Roek.
Este mercado tem milhares de comerciantes. Quase não nos podemos mexer no meio deles. É um pouco diferente da maioria dos mercados por estes lados. Por isso é imperdível









Como já é habitual nas nossas viagens, aproveitamos para comprar algumas especiarias. Neste caso, compramos malaguetas. A sua produção biológica, conferem a este produto, um sabor genuíno e especial.

Claro está, tal como em todos os mercados, é preciso negociar.








Seguimos viagem para a próxima paragem: Cascatas de Benang Stokel e Kelambu.
Pelo caminho pudemos desfrutar destas maravilhosas paisagens, com campos de arroz a perder de vista.

Nunca tinha visto arrozais assim. É uma paisagem agrícola lindíssima.












Postas as coisas assim sem mais, este foi um dos melhores dias de toda esta viagem pela Indonésia. Ter vindo a estas cascatas foi uma excelente ideia e apesar de nem tudo ter sido brilhante por aqui, o saldo foi positivo.

Quando se combina uma zona vulcanica com alta humidade, obtém-se uma floresta tropical cheia de cascatas. Nós tivemos a sorte de visitar algumas deles em Lombok.

A área onde estão as cascatas de Benang Stokel e Kelambu, parece saído de um filme de fantasia.









Ambas as cascatas estão situadas na mesma área. Na verdade, existem 5 cascatas no total! Paga-se uma taxa para entrar e o valor depende de quantas se pretende visitar. Nós pagamos 90.000 IRD/pessoa (por 2 cascatas - Benang Stokel e Kelambu). Cerca de 6€. Inclui 1 garrafa de água e uma peça de fruta por pessoa.




Até à 1ª cascata são cerca de 20 minutos. Para a 2ª, já se anda mais um pouco, mas as paisagens e a envolvência justificam a caminhada.






Quando chegamos à cascata de Benang Kelambu parece que estamos no meio de uma floresta na américa do sul.
O som da água a cair acompanhado da beleza que rodeia o local, faz com que esta seja uma das mais belas de Lombok.






A aventura continua, desta vez em direção a TeteBatu.

Lombok não vive só da beleza das praias. Há muito mais para ver e fazer no interior da ilha. Um local ainda mais tranquilo e rodeado de exuberante nartureza, terraços de arroz e um panoramoa montanhoso com vista para o vulcão Rinjani, de tirar o folêgo.

A pequena vila de Tetebatu está localizada bem no meio de Lombok, a cerca de 15 quilômetros de distância do Monte Rinjani. Aqui ainda são muito poucos os turistas.



Alguns vestigios do sismo de 2018.
Passamos por locais totalmente destruidos e outros ainda em reconstrução.
Tetebatu foi dos locais que mais sofreu e principalmente porque teve uma quebra para menos de metade, do número de turistas.
As ofertas hoteleiras também são agora escassas, fruto da reconstrução que alguns alojamentos ainda estas a sofrer.





Este local, foi-nos recomedado pelo guia como sendo um dos pontos altos de Tetebatu. Um local onde as pessoas íam para ficar a dormir, almoçar e tirar umas fantásticas fotos.
Daqui se poderia ver uma paisagem fantástica.
Hoje o local está cair aos pedaços e por isso, também praticamente ao abandono.
Vimos uma ou outra habitação com pessoas, mas apenas os mais aventureiro arriscam em ficar aqui. Há vidros partidos, paredes a cair e uma vegetação que há muito não é cortada.
Foi com muita mágoa que o nosso guia assistiu a esta degradação. Fruto também do sismo de 2018.







Sem muitas opções de escolha e já com a hora avançada, optamos por almoçar num homestay local. A pontuação na net era boa e por isso decidimos arriscar.
Ambiente familiar e acolhedor. Mas que deixa algumas reservas.

A escassez de turismo e uma vila que ainda sofre com o sismo de 2018, fazem pensar qual a frescura dos alimentos que por aqui são vendidos. Mas enfim...há coisas que mais vale nem pensar.








O nosso almoço: Batatas fritas, crepe com banana e coca cola.

Fome saciada, lá seguimos viagem para outras paragens.




Alguns momentos que marcam...
Já sabemos que a cultura áreba tem uma característica muito própria (e que apreciamos muito), mas por vezes é impossível ficar indiferente. 
Esta é uma de muitas imagens assistidas durante a nossa exploração por Lombok.



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