sábado, 27 de julho de 2019

Dili e Liquiçá - 3º Dia


3º Dia

Hoje, foi um dia diferente. Fomos a Maubisse com um grupo de Portugueses, que vivem em Timor. Muito giro.


ROTEIRO
Dili - Museu da Resistência Timorense
Liquiça
Maubara
Praias


Saída bem cedo, na companhia do Charles, para mais um dia intenso.

Hoje fomos fazer o que não conseguimos dias antes - visitar o Museu da Resistência Timorense. Deveria ser de visita obrigatória para quem lá vai pela 1ª vez. 



Não podia faltar um dos maiores conhecedores da história de Timor Leste e que viveu por dentro, o massacre de 12 de Novembro de 1991 -Sr Álvaro Vasconcelos

Este museu foi criado em 2005 e está especialmente vocacionada para a preservação da memória e do património histórico nacional e para a divulgação dos valores da Luta de Resistência do Povo de Timor-Leste.


Cada vez mais, a população jovem de Timor Leste se vai distanciando da sua história e "esquecendo" aquilo que foi o passado do País. Daí a importância deste museu, para não deixar cair no esquecimento toda a luta do povo Timorense.
Para isso, também contribuem alguns professores (a nossa amiga Ana uma delas), levando os seus alunos a assistir a esta exposição. Uma forma de sentirem o seu passado. 




Armas utilizadas durante os conflitos.






Objectos recolhidos depois do massacre do cemitério de santa Cruz (12.11.1991).






Replica do abrigo de Mirtuto, onde viveu Konis Santana, durante os conflitos.

Konis Santana foi um líder do movimento de resistência timorense e comandante das FALINTIL (as forças de guerrilha da FRETILIN), que lutaram contra a Indonésia e pela independência de Timor-Leste.






Homenagem do Povo de Timor Leste, pela Visita (curta) do Papa João Paulo II.
Esteve apenas 4h no território, suficiente para rezar uma missa para mais de cem mil Timorenses.







No percurso até Liquiçá, alguns momentos de descontracção.
Em cima, pode ver-se um pescador local, utilizando uma técnica tradicional, para pescar.







A caminho de Liquiça, podemos encontrar a antiga Prisão do Ai Pelo, para onde os deportados políticos eram enviados na época do Estado Novo.
A prisão esteve nas mãos de portugueses, japoneses e indonésios.

Hoje está um pouco ao abandono, necessitando de algumas obras de preservação. Pena, para um local com tamanha história.





No meio de tanto passeio e de tanta história, há sempre lugar para degustar petiscos locais e sumos tropicais.
Black Rock Restaurante - Uma excelente sugestão, com vista para o mar.








O que resta do forte colonial Holandês de Maubara.

Este antigo forte colonial está um pouso escondido sob trepadeiras rasteiras e árvores enormes na estrada principal que se estende de Díli até a fronteira do Timor Oriental e Ocidental.
Paramos no letreiro castanho desbotado do sol (apontando para as ruínas) e aventuramo-nos pelos portões enferrujados, para descobrir mais sobre essa fortaleza em ruínas.

Aqui estavamos nós, os únicos turistas a quilómetros de distância, olhando para um forte colonial construído pelos holandeses.
O local está (também) um pouco ao abandono e ao entrar, nota-se isso mesmo.
De qualquer forma, é de visita obrigatória.

Seguimos caminho, pela costa, para explorar a beleza das praias e cultura local.







Como não podia deixar de ser, mais uma paragem para comprar fruta.

Aqui, em todas as estradas há sempre uma barraquinha a vender fruta, legumes, piri-piri, especiarias, entre outras coisas.
Desta vez o Charles comprou uma Papaia. E que Papaia...Ainda hoje consigo imaginar aquele sabor divinal!








Incrível a textura diversidade de cores, desta areia. É constituída por bolinhas, mas que em conjunto, dão uma textura única.



Descrever as praia de Timor é quase impossível...

Há uma abundância de praias de areia branca e muitas delas virgens, a leste e a oeste de Dili, que geralmente estão vazias.
Já a costa sul é arriscado tomar banho, visto que há alguma abundância de grandes crocodilos. A não ser que alguém goste de aventura...mas não se recomenda.




Aqui, foi talvez o pôr do sol mais fantástico que vimos até hoje. Uma coisa única e indescritível. Por muitas fotos que tirássemos, por muitos vídeos que fizéssemos, nada conseguiria mostrar aquilo que se vê, aquilo que se sente no local.

Simplesmente ADORÁVEL!!!




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